MadCurioso: 70 jogos proibidos, banidos e mais controversos do mundo - parte 2


Semana passada mostrei aqui 35 jogos controversos e banidos. Nesta segunda parte revelarei mais 35 jogos que deram o que falar nos últimos tempos. Só lembrando que se você clicar sobre as imagens censuradas poderá vê-las sem as tarjas. Vamos à lista negra:

OS INJUSTIÇADOS

Indigo Prophecy – também conhecido como Fahrenheit, é um dos jogos mais espetaculares que já joguei. Tem uma jogabilidade totalmente diferente de qualquer outro jogo, mas o simples fato de o personagem principal sofrer de algo que mais parece esquizofrenia para os conservadores de plantão já foi suficiente pra ser proibido em alguns lugares do mundo. Eles alegam que o jogo induz as pessoas a se tornarem assassinas.


Bravely Default – o RPG teve problemas na Arábia Saudita por causa dos gráficos. Os árabes alegam que os personagens, principalmente as mulheres, tem poucas roupas e tem uma imagem sensual demais, sem contar que parecem ser crianças. Na verdade as personagens tem de 15 anos pra cima e a Square Enix alegou que o estilo delas é muito comum e aceitável no Japão, país originário do jogo, mas não adiantou e o jogo acabou sendo proibido na Arábia Saudita por induzir o jogador à pedofilia e à promiscuidade sexual infantil. O Oriente Médio é famoso por recusar essa cultura japonesa de personagens muito novos. Para evitar mais problemas, a idade das personagens foi alterada em um livro dentro do jogo quando foi lançado no Ocidente, então agora elas tem mais de 18 anos. Os jogos do Japão mantiveram a idade inicial.


No More Heroes – o jogo é muito violento e cheio de sangue, o que não agradou alguns países, principalmente os da Europa. Para evitar o banimento, os desenvolvedores trocaram personagens que explodiam em puro sangue para uma coisa preta bizarra que mais parecia fumaça ou petróleo, sei lá.


Fallout 3 – nem a violência e nem a história incomodaram, mas um fato bizarro acontece nesse jogo: você pode explodir uma cidade inteira com uma bomba nuclear. O governo do Japão não gostou da ideia e tentou proibir a venda do jogo. Gato escaldado tem medo até de água fria, não é mesmo? Os desenvolvedores então modificaram para que o acionamento da bomba fosse realizado por um outro personagem automaticamente e não pelo jogador como no jogo original. Na Austrália a proibição se deu porque alegaram que o personagem usava vários tipos de drogas (como morfina pra recuperar a saúde) e que podia matar crianças durante as partidas. O uso de drogas é comum nos jogos como GTA ou Half Life e tais jogos tiveram esse aspecto ignorado pelas mesmas autoridades. Vai entender esse parâmetros de censura deles...


Rule of Rose – é um jogo bizarro, devo confessar, mas ao mesmo tempo apaixonante. Com uma história totalmente controversa e diferente de tudo que você já viu, além da jogabilidade excelente, o jogo promete te causar pesadelos. Foi banido na Itália e outras autoridades pelo mundo criticaram duramente a violência infantil presente no jogo, além do fato de que pessoas são enterradas vivas durante a trama. Mas o que se pode fazer quando crianças sádicas e insanas te atacam?


South Park: the stick of truth – o que se pode esperar de um jogo com a turma do South Park? Pois é, mas isso não impediu vários países da Europa e a Austrália de banir o jogo em seus países.  O motivo foi que algumas cenas mostravam alienígenas introduzindo uma sonda anal em humanos. Como a gente já conhece o sarcasmo da série, é claro que eles responderam à altura e na Austrália as cenas foram substituídas por um Coala chorando com uma mensagem explicando a censura. Na Europa substituíram por uma imagem com a estátua de Davi de Michelangelo fazendo "facepalm", também com a mensagem escrita sobre a censura.


Left for Dead 2 – em Carmageddon (falei dele no post anterior) você podia matar zumbis à vontade na Europa, mas não no Left for Dead. Bom, pelo menos não na Austrália e na Alemanha que baniram o jogo por conter muita violência, mutilação e sangue. Sem outra alternativa, os desenvolvedores tiveram que modificar o jogo e tirar as mutilações e sangue. Pelo menos assim conseguiram voltar a vender o jogo nos dois países.


Final Fight – o jogo consistia basicamente em descer a porrada nos inimigos, mas várias autoridades não gostavam de ver algumas mulheres no meio desses inimigos apanhando pra valer. Elas foram substituídas por homens afim de evitar que os jogadores fossem induzidos a praticar violência contra a mulher.


Wolfenstein 3D – neste jogo você tinha que combater os nazistas em um castelo nazista, chegando a encarar o próprio Hitler como chefão. Mas algumas autoridades pelo mundo insistiram para que o símbolo nazista fosse tirado do uniforme dos soldados e das bandeiras ao redor do mapa. A Alemanha chegou a banir o jogo mesmo ele sofrendo alterações e tendo todos os símbolos nazistas removidos. Outro gato escaldado, hein?!


Assassin’s Creed – parece que não só o Marcelo Rezende odeia esse jogo como também os árabes. O jogo foi proibido na Arábia Saudita porque eles acharam que não passava uma boa imagem do seu próprio país, sendo que a ironia começa quando o jogo tem fama de retratar fielmente a Arábia.


A série Doom – um dos mais famosos jogos de tiro e pai de vários FPS foi banido do Brasil. O motivo? A violência explícita, é claro! Algumas igrejas ainda o classificaram como “coisa do demônio” porque os inimigos são demônios de fato e no 3 você chega até a ir pro inferno e lutar com um “pet” do tinhoso pra tentar escapar.


Death Race – o jogo feito para o fliperama consistia em atropelar gremlins. O problema é que eles pareciam humanos e por isso o jogo teve que ser banido.


The Punisher – o jogo segue a linha da história original e por isso é de se esperar que se tenha muita violência, principalmente durante os “interrogatórios”. O governo britânico não gostou nada disso e baniu o jogo até ele finalmente ser modificado.


Duke Nukem 3D – outro jogo proibido em vários países e no Brasil. Além da violência explícita, o governo brasileiro alegou que há incitação sexual no jogo. O personagem principal ainda tem o péssimo hábito de falar palavrões e se meter com strippers.


Saints Row 4 – a Austrália acabou banindo o jogo, mas não porque é extremamente violento e de um sadismo surreal ou porque os personagens se drogam na versão original, muito menos porque uma das personagens tem uma espada feita de um pênis de borracha gigante. O motivo foi uma arma chamada “Alien Anal Probe” (sonda anal alienígena). Aparentemente a singela arma não agradou em nada as autoridades australianas que retrucaram dizendo que a arma incentivava a violência sexual.


Ice Climber – é um jogo em que você é um esquimó e tem que descer a marretada em blocos de gelo pra conseguir subir pelos obstáculos da tela. O problema é que a versão japonesa original continha bebês foca como inimigos. O governo dos Estados Unidos achou que não era uma boa ideia ver as crianças americanas “marretando” as pobres focas bebês, então os desenvolvedores tiveram que trocá-las por homens da neve.

De foquinhas inocentes...
...a homens da neve do mal.

A LISTA NEGRA DA LISTA NEGRA

A saga Postal – é um jogo que começa tranquilo e de repente: “santa maionese, o que diabos está acontecendo aqui?”. É, é desse jeito. De um dia pacato a um inferno em terra, esses jogos propiciam situações hilárias e ao mesmo tempo bizarras. Em Postal 2, o mais famoso, as pás, tesouras, pranchetas, gatinhos, tudo vira arma porque incendiar um shopping inteiro não é o bastante! Já os inimigos variam de manifestantes malucos a muçulmanos terroristas. O jogo ainda conta com palavrões durante os diálogos, racismo, homofobia, xenofobia e você ainda pode urinar nos outros. Os jogos foram banidos em vários lugares, principalmente na Nova Zelândia, Malásia, Alemanha e França, onde você pode pegar até 10 anos de cadeia se tiver uma cópia dele. No Brasil também é banido, mas até onde se sabe não dá cadeia.


The Guy Game – eu não sei bem como funciona, mas parece que se você conseguir completar as missões ganha um “prêmio”: aparecem cenas de mulheres sem a parte de cima do biquíni. Foi banido dos Estados Unidos por causa de seu conteúdo pornográfico que ia contra a lei, o que é uma ironia (ou seria hipocrisia?) já que a indústria pornô é muito famosa por lá e inclusive, digamos, de fácil acesso.


Night Trap – hoje é um jogo bobinho, mas na época em que foi lançado (1992) gerou uma polêmica das brabas! Lançado pro Sega CD, o jogo logo se tornou infame e acabou indo parar na lista de discussões do senado americano. Um grupo de jovens está passando uma noite numa casa onde as pessoas desaparecem do nada. Para evitar outro desaparecimento, uma equipe especial chamada SCAT é designada para monitorar por câmeras de vídeo toda a noite e você é membro dessa equipe. Ali aparecem mulheres com poucas roupas, às vezes em cenas um pouco sensuais, que são atacadas por vampiros bizarros hi-tech. A capa do jogo parecia ser algo indicado para crianças, mas o conteúdo da história era bem diferente. O jogo ainda trazia vídeos verdadeiros para tentar dar mais realismo às câmeras de segurança, mas infelizmente a qualidade era uma droga e as cenas filmadas porcamente davam um ar de filme “trash” ao jogo. Essa técnica é conhecida como “Full Motion Video” (FMV). As autoridades americanas alegaram que o jogo induzia os jogadores, que na época eram em sua maioria do sexo masculino, a praticar todo tipo de violência contra as mulheres. O jogo foi considerado vergonhoso, ultraviolento, doentio e repugnante. Acabou saindo das prateleiras 2 anos depois, mas voltou para outros consoles e sistemas, inclusive para o PC mais tarde. Eu disse que o jogo é bobinho porque pros padrões atuais de “GTA” e “Manhunt”, um jogo com cenas que mais parecem ter sido retiradas de um filme trash não é tão repugnante assim. Ele me lembrou o “Five Nights at Freddy's”.


Phantasmagoria – assim como o jogo acima, este jogo usa FMVs como cenas. Um casal se muda para uma ilha e lá é o cenário de coisas sobrenaturais. O jogo era tão grande que eram necessários 7 CDs para rodá-lo e isso encareceu o preço final, o que diminuiu significativamente as vendas. Ele foi lançado para PC e Sega Saturno. Ainda tinha cenas de assassinatos brutais, apelo sexual e até estupro.  O jogo acabou sendo banido em grande parte do mundo.


Série Leisure Suit Larry – todos os jogos da série são sobre Larry, cujo único objetivo na vida é dormir com o máximo de mulheres possível. A única exceção é o último título porque é protagonizado pelo sobrinho do Larry enquanto está na faculdade. Os jogos são cheios de piadas machistas e apelações pornográficas. Os jogos foram banidos de alguns países e censurados em outros.


Harvester – mais um jogo FMV, onde você acorda numa cidade com um culto bizarro e não se lembra de nada. A partir daí você encara muita violência, canibalismo, esquartejamentos e até pode atacar bebês. O jogo, que mais parece uma versão do inferno em formato de software, foi banido no mundo todo. É raro encontrá-lo pra vender.


Kz Manager – quando você pensa que já viu de tudo, pense de novo! O jogo consiste em administrar o estoque de um campo de concentração nazista. E não é só isso não, você ainda tem que lidar com prisioneiros judeus/turcos/ciganos, manter estoque de munições e principalmente de gás. O objetivo do jogo é agradar opiniões públicas e manter a produtividade do campo em alta, mas para isso você terá que executar alguns prisioneiros de vez em quando. O jogo foi banido da Alemanha, como era de se esperar. Ah, esses gatos escaldados...


Chiller – aqui os papéis estão invertidos: você é o vilão. Mas calma, não há nada ruim que não possa piorar. O jogo de arcade consiste basicamente em torturar pessoas e matá-las o mais rápido possível. Não há motivo nenhum para se fazer essas atrocidades com os pobres homens de pixels, ou seja, o jogo consiste em torturar por pura vontade e “diversão”. Foi proibido no mundo todo e é considerado por muitos um dos mais sádicos e doentios da história. Na verdade é jogo é chato e monótono pros padrões atuais, mas a ideia é assustadora. Eu sei que Manhunt é muito pior, mas em 1987 jogar algo como Chiller era doentio!


Custer Revenge – lançado para o Atari 2600 em 82, o jogo usava um personagem icônico da história dos Estados Unidos, o General Custer.  Tal personagem usava apenas um chapéu de vaqueiro, um lenço, botas e, bem, deixa pra lá...mas o objetivo principal era desviar de flechas de outros índios e no final estuprar uma índia amarrada num cacto/poste. Ondas e mais ondas de protestos se espalharam pelos Estados Unidos. Parte eram índios reclamando que estavam fazendo piada com algo tão sério quanto o massacre que seus ancestrais tinham sofrido nas mãos do homem branco, parte eram mulheres que obviamente ficaram “emputecidas” com o fato de haver estupro de uma índia no jogo (membros do Women Against Pornography ou Mulheres Contra a Pornografia tentaram boicotar a venda e o lançamento do jogo) e parte eram pais furiosos que não queriam que seus filhos tivessem contato com um jogo tão ridículo. A Mystique, empresa de jogos de uma produtora de filmes pornô chamada Caballero Control Corporation, acabou sendo processada pela Atari por causa do conteúdo ofensivo. Nem mesmo classificando o jogo como proibido para menores de idade salvou a pele da Mystique e o criador do jogo ainda teve a pachorra de dizer que era só uma “brincadeira”. O resultado foi que o jogo acabou sendo proibido e retirado das prateleiras. Algum tempo depois a Mystique faliu e vendeu o título a outra empresa, que fez um remake onde a índia era menos inofensiva e ainda lançou mais outro remake onde era a índia que atacava o General Custer, mas nenhum desses novos jogos foi muito longe e logo foram proibidos também.

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RapeLay – eu considero o mais doentio da lista, não tenho vontade de jogar e acho que não deveria nem ter sido criado pra começo de conversa. O cara que teve essa ideia deve ser um doente mental. No jogo você é um homem de 39 anos que estupra uma garotinha de 13 anos, sua irmã de 17 e sua mãe. As garotas gritam, choram, sangram e você ainda pode ameaça-las de morte. Depois você deve força-las a abortarem. Há ainda, acredite se quiser, o modo multiplayer que permite uma suruba descabida (que tipo de pessoa joga essa desgraça afinal?). Ele é proibido no mundo inteiro e não é pra menos, né? Os desenvolvedores alegaram que o jogo era vendido apenas no Japão e que não quebrava nenhuma lei japonesa (ô senhor imperador, tá na hora de rever essas leis aí hein!), mas logo pararam de produzi-lo. Ô joguinho de mal gosto!


MENÇÕES (DES)HONROSAS

7 Sins – você sempre quis levar uma vida de mulherengo e cafajeste, mas dos bens sucedidos? Então jogue o simulador 7 Sins! Persuadir pessoas, conquistar mulheres, roubar produtos e mentir são só algumas das funções que o jogo permite. Ele lembra muito o “The Sims”, mas com um toque de “pecado”. Aqui seu único objetivo é chegar ao topo da elite social, mesmo que para isso tenha que trapacear e se render aos 7 pecados capitais.


Zombies Ate My Neighbors – um dos melhores jogos pra Super Nintendo onde você tinha que salvar seus vizinhos de hordas de zumbis que estavam na sua vizinhança. Na Europa os inimigos que seguravam uma motosserra tiveram que ser substituídos por lenhadores com um machado por causa de problemas com a cultura local.


Left Behind: Eternal Forces – baseado no livro “Left Behind” de Tim LaHaye e Jerry Jenkins, o jogo conta a história de pessoas que foram deixadas para trás depois do arrebatamento e agora tem que lutar pra sobreviver. (pra quem não sabe ou não lembra: a Bíblia diz que quando Jesus voltar vai levar todos os salvos com Ele para o céu e deixar os maus na Terra para sofrer. Isso é o arrebatamento.) Desastres naturais e um caos na sociedade criam um clima de instabilidade total no planeta, porém há uma segunda chance para aqueles que se mantiveram neutros: ou se juntam com os salvos ou podem seguir o anticristo e serem condenados. Para isso há um grupo de cristãos que tenta converter os neutros. O problema é que a política deles se baseia em “converter ou matar” e isso gerou tanta polêmica que o jogo enfrentou problemas com processos e críticas. Muitos afirmavam que promovia o fanatismo religioso, a intolerância e a guerra, além de ofender a crença cristã.


JFK Reloaded – uma empresa escocesa chamada “Traffic Games” criou um  jogo no mínimo inusitado: você é o atirador que tem a missão de matar John F. Kennedy. O jogo ainda fornece uma análise dos seus disparos e conforme o resultado dela, seus pontos podem aumentar ou diminuir. Claro que o jogo não foi nada bem recebido nos Estados Unidos, onde muitos jogadores se sentiram ofendidos. A desenvolvedora, por sua vez, alegou que o jogo tem propósitos educativos.


Super Columbine Massacre RPG – em 1999 o mundo testemunhou o horror criado dentro de uma escola por dois moleques totalmente insanos que atiraram em diversos alunos e professores, matando muitos deles nos Estados Unidos. Os conservadores colocaram parte da culpa em jogos de FPS, que eram os preferidos dos atiradores. Isso, claro, irritou pra valer toda a comunidade gamer do mundo porque simplesmente não tem lógica, afinal não é um jogo de tiro que faz um assassino. Eis que em 2005, Danny Ledonne lança um jogo feito no RPG Maker (programa para fazer jogos RPG de forma fácil) onde você joga como Eric Harris e Dylan Klebold, os atiradores da escola Columbine. O objetivo é simples: exterminar os seus colegas de escola como aconteceu em 1999. Muito embora Danny afirme que  jogo tinha propósitos educativos, não é preciso jogar mais do que 5 minutos e perceber que a situação apresentada no jogo é bem bizarra e sádica. Apesar de vários protestos, ninguém conseguiu derrubar o site oficial e os downloads na internet.


Todo e qualquer jogo de tiro (ou FPS) – quando vivo, Hugo Chavez desceu uma ordem que proibia todo e qualquer FPS (first person shoot ou tiro em primeira pessoa) na Venezuela. Ele alegava que tais jogos promoviam a violência, sem contar que em alguns ele mesmo era assassinado e isso podia incitar a população venezuelana a atacá-lo na vida real.


Todo e qualquer jogo sem exceção – a Grécia tem uma lei contra jogos de azar e uma falha no texto acabou causando a proibição de todo e qualquer jogo no país. Ao que tudo indica, os jogos eletrônicos eram softwares e as máquinas de jogos de azar também usavam softwares portanto tudo foi considerado jogo de azar e proibido, sem contar que tem gente que joga e ganha com isso. O simples ato de jogar videogame era um crime, o que causou mais de 50 prisões e fechamento de muitos cyber cafés. Felizmente eles refizeram a lei e corrigiram a falha, permitindo aos gregos jogarem livremente em seus consoles e PCs com a única condição de que jamais se poderia lucrar com isso.


E pra fechar com chave de ouro, eis a dupla dinâmica (também criados pela Mystique):

Beat'em & Eat'em – no alto de um prédio há um homem pelado ejaculando constantemente. No chão há duas mulheres peladas com a boca aberta. Você as controla. Quando atinge-se a marca de 69 “engolidas”, você ganha uma vida. Pra piorar a situação, o manual de instruções recomenda não errar a pontaria para não gerar um advogado ou médico de sucesso. É.

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Philly Flasher – achou ruim o jogo acima? Então veja este aqui: no alto de um prédio há uma bruxa pelada jorrando leite pelos peitos com a ajuda de estímulos de uma varinha de condão. No chão há dois presidiários “animadões” com a boca aberta. (longo suspiro) Chega dessa lista!

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Achou que faltou algum jogo na lista? Diga-nos nos comentários!

Veja também:
Parte 1
Censura na era dos 8 e 16 bits da Nintendo
Portaria nº 724 de 1999 (proibição oficial de alguns jogos no Brasil)


Ficou ainda mais curioso? Então veja o que já publicamos de curioso aqui!

Liuka

É uma verdadeira draga de coisas inúteis e ao mesmo tempo interessantes.

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